“Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus” (Hebreus 10:19)
Muita gente confunde o poder do nome de Jesus com o poder do sangue de Jesus. Veja os atributos que a Bíblia apresenta para o sangue derramado em nosso favor:
- Remissão em Hebreus 9:22
- Ousadia em Hebreus 10:19
- Aliança em Hebreus 12:24
- Santificação em Hebreus 13:12
- Justificação em Romanos 5:9
- Propiciação em Romanos 3:25
- Intimidade em Efésios 2:13
- Purifica do pecado em 1 João 1:7
- Nos garante vida eterna em João 6:54
- Nova Aliança em Mateus 26:28
A lista poderia continuar um bom tanto, mas nosso foco é deixar claro que há poder no sangue de Jesus e esse poder é distinto do poder do Seu Nome. Uma forma simples de entender essa diferença é analisar como se fossem duas ferramentas ou duas armas.
O Nome de Jesus é uma arma de ataque, uma ferramenta ativa, uma recurso que se usa para ir e fazer. Seu poder é para expulsar demônios, curar, etc. O sangue de Jesus é arma de defesa, ferramenta passiva, um remédio para cura. Teologias e teorias à parte, precisamos entender o que nos é prático. Entendamos que o sangue foi derramado voluntariamente em nosso lugar, tem conotação de sacrifício, é um abono para nossa dívida do pecado. Sem derramamento de sangue não há remissão de pecados.
O sacrifício de Jesus por nós, evidenciado pelo sangue derramado na cruz do Calvário, é um ato político – coroou Jesus como Rei dos Reis. É também um ato sacrificial – pagou o preço do nosso pecado. É ainda um ato sobrenatural – tirou a legalidade do inferno sobre a vida dos pecadores. Foi também um ato que abalou o mundo natural – o véu do Templo se rasgou de alto a baixo. É um ato de amor – foi em meu lugar e imerecido. Mas acima de tudo e com maior valor do que tudo – foi o cumprimento de uma promessa do Pai, nos trazendo livramento e perdão e anulando nosso débito com Deus (Colossenses 2:14).
Eu termino essa meditação com foco no ponto que para mim é o mais crítico de todos: pelo sangue de Jesus somos mais devedores de gratidão a Deus do que podemos retribuir. Se desconsiderarmos tudo mais que Deus nos deu e nos fez, o que já seria basicamente ‘tudo’, o que se fez por aquele sangue derramado ainda supera tudo, é mais do que tudo, é além de tudo. Sejamos gratos por aquele sangue bendito. Não façamos parecer vão o sacrifício tão caro. Não desperdicemos o que temos de melhor que é a nossa intimidade com Deus. Sejamos gratos, muito gratos.
“Senhor, entendo que pelo sangue de Jesus eu sou transformado e não tenho como agradecer por isso. Me enche de gratidão em meu coração, me ensina a valorizar Teu sacrificio.“