“Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho.” (Filipenses 1:27)
Sou um viajante de longa data, portanto, experiente. Houve fases de viajar muito longe, outras de ficar perto. Houve fases de voar com frequência, outras de dirigir muito. Mas uma coisa é comum em qualquer viagem: saímos da nossa cidade para outra. E os caminhos são diferentes por onde andamos, por isso precisamos nos valer da sinalização sejam placas, letreiros ou semáforos. Na China, alguns anos atrás, as placas e letreiros não me diziam nada, o que me restou de familiar e com significado foi o semáforo.
A cruz de Cristo é o semáforo na vida do cristão. Paulo escrevendo aos Filipenses motiva-os (e a nós também) que estejam no mesmo espírito e combatam juntamente. Se cada um virar para um lado, nada vai dar certo. Quando olho para o povo das igrejas dos nossos dias, vejo semáforos desligados ou escondidos no nevoeiro da arrogância, do ego, da soberba, da sede de poder.
Se a luz de Cristo for verde devemos avançar, se for vermelha devemos parar – simples como um semáforo de trânsito, até onde sei igual em todos os lugares do mundo. Às vezes, nos é pesado ou difícil aceitar o sinal vermelho, mas outros precisam cruzar nosso caminho e para eles está verde. Às vezes, não temos desejo de prosseguir e queremos virar para esquerda, mas o único sinal verde é em frente. Note que aqui temos um mistério interessante: no vermelho podemos esperar um pouco mais e até mesmo distrair, mas no verde não. Quando o Senhor manda avançar só resta ir.
Isso ajuda a entender alguns acidentes que temos testemunhado. Ajuda a perceber quando erramos. Ajuda a parar quando estamos indo longe demais. Ajuda a ajudar os que não distinguem os sinais, ou as cores, ou ambos. E note outro mistério: quando o semáforo está apagado, o que se faz? Só sabe o que fazer quem conhece a lei do trânsito. Com Cristo apagado, só nos resta seguir a Lei. Sob pena de voltarmos passos atrás no que já foi dado por Deus, precisamos manter o semáforo de Cristo aceso em nossas vidas pela Palavra, pela oração e pela fé.
Eu não me considero um grande motorista, mas tenho rodado frequentemente, às vezes dirigindo por mais de 900km em um dia – meu último acidente foi no século passado e não sou multado há mais de 8 anos. Sorte ou prudência? Deus se compromete com quem se compromete com Ele, posso testificar disso.
Olhemos para a cruz de Cristo e nela vejamos o critério de ir ou de parar, com base em sacrifício, dedicação, empenho e amor. Aliás, estou a ponto de crer que o amor é o carregador da bateria do semáforo da cruz.
“Senhor, me ajude a discernir todos os sinais, principalmente aqueles que me fazem prosseguir conforme a Tua vontade. Ensina-me a ser dirigido e guiado pelos Teus sinais em detrimento dos outros.”
Mário Fernandez
Pastor Mário:
O semáforo tem o poder de convergir interesses contrários. Quando mostra o vermelho, obriga a parar. Ao exibir o verde, requer que se avance. O descumprimento da ordem do semáforo normalmente causa acidente, contratempo, prejuízo material e humano. Ao ignorar os sinais de Deus, o desobediente provoca muitos acidentes na estrada da vida. Seja porque parou (omissão) seja por seu avançou (ação). Que se tenha discernimento para observar os sinais divinos na estrada existencial.
Olá meu irmão Mário Fernandez, boa noite!
Que a paz do Senhor Jesus Cristo que transcende todo entendimento seja contigo e com todos os seus.
Meu querido irmão em Cristo Jesus, colocastes bem a comparação entre o significado do semáforo para os motoristas, e também, para os pedestres, e colmo este pode ser usado como exemplo da direção que Jesus quer para nós homens. As consequências de tomadas de tomadas de decisões, se certas, nos conduzirá com segurança aos nossos destinos. Se ao contrário do que determina a forma correta, nos conduzirá aos desconfortos das consequências que vamos ter como resultados. Então, nada melhor que fazermos o que é certo. Isso me faz lembrar também sobre nossa obrigação quanto a separar o dízimo do Senhor, e deveríamos coloca-lo em primeiro lugar e nunca sob à condições de pagar nossas obrigações do mês e, se sobrar, pagaremos o dízimo, se não, deixemos para o mês seguinte, como fazem muitos dos nossos irmãos que não entenderam ainda que, assim, como os tarifácios que nos são impostos, e pagamos para não incorrermos em penalidades dos nossos governos, a implicância do dízimo é tão igual, e ou maior que todos os demais compromissos que temos.
Que Deus continue trabalhando e capacitando cada vez mais ao irmão no compromisso de estar levando as devocionais ao alcance de todos.
Saudações cristã deste seu irmão
Eli C Soares
Bom dia, Pastor Mario! Que lição edificante esta do semáforo! Uma ilustração muito prática. Deus continue lhe abençoando com sabedoria!
Muito boa esta mensagem/Devocional, muito edificante e clara para os dias atuais, lembram as Parábolas que Senhor Jesus falava, pegando uma coisa terrena, peculiar as todos e comparando com as coisas Espirituais.
Gloria à Deus!!!
Deus continue te iluminando e te abençoando Pr. Mário
Obrigada por esta mensagem, pois me relembrou meus primeiros anos de fé (vinte anos atrás), que tive muitas perguntas por não compreender os vários caminhos que observava nos meus irmãos de fé, que faziam parte da mesma comunidade. Todos nós cristãos, somos guiados pela mesma luz da cruz de Cristo, mas como disse, se o seu tempo estiver “nebuloso” não dará para ver qual cor o semáforo mostra, então poderemos errar, atrasar ou mesmo adiantar decisões, por não conseguirmos entender a mensagem da Cruz, naquele momento. A Palavra de Cristo é precisa para o nosso momento presente, não se atrasa, não falta, e nem adianta no tempo, nós é que precisamos estar em plena comunhão para entende-la. Viver, seguindo a Lei de Cristo é um dever, mas poder segui-lo olhando a luz da Cruz é nosso ânimo diário e prazeroso. Deixem Cristo acesso em suas vidas!!!
Muito edificou minha vida. Vou levar como estudo para nossa próxima reunião de oração.