“Mas se as realizo, mesmo que não creiam em mim, creiam nas obras, para que possam saber e entender que o Pai está em mim, e eu no Pai”.(João 10:38)
Nós estamos habituados com sinais em nossa cultura ocidental, nas mais diversas situações. Um apito que encerra um jogo, um aplauso que expressa aprovação ou elogio, um sorriso que mostra felicidade, uma luz vermelha que nos faz parar, uma sirene que nos tira da frente da viatura, uma placa que nos impede de prosseguir numa via, até mesmo uma arma apontada para nosso nariz nos faz levantar as mãos. Conhecemos muitos sinais. Isso não é de hoje, não começou hoje, não é apenas para hoje. Fomos treinados por gerações e gerações e mesmo estes sinais cotidianos evoluiram. O recado central é que temos capacidade de entender sinais e interpretá-los para viver.
Pois bem, isto posto temos de classificar os sinais em visuais ou visíveis, auditivos, perceptivos e sensitivos. Os visuais são os que vemos com os olhos, como um semáforo que fica vermelho e paramos o carro. Os auditivos são os que ouvimos, como um apito de um guarda. Os perceptivos são aqueles mais subjetivos, como a famosa “cara de criança mentindo” que não está tão cientificamente mapeado, mas dá para perceber. Os sensitivos são os que vem das nossas sensações como calor, frio, vibrações, cheiros – um cheiro de podre no ar é um sinal para tirar o lixo, por exemplo.
Este texto bíblico nos ensina que Jesus dava todos os tipos de sinais necessários para mostrar quem era e quem O havia enviado ao mundo. Note que havia sinais tão visuais quanto uma tempestade se acalmando, ou um escurecer do dia no meio do dia. Havia sinais audíveis como ordens a demônios que obedeciam. Havia pessoas se dizendo libertas ou curadas mesmo que a medicina da época não pudesse diagnosticar. Havia todo tipo de sinal, mas eram todos com um único propósito.
Se somos imitadores de Cristo e cremos na promessa de que “obras maiores faremos”, os sinais são algo inevitável assim como seu objetivo. Não faremos sinais para nosso engrandecimento, nem para ter nosso ministério afamado ou reconhecido, muito menos para encher nossas igrejas. Nem mesmo o eterno clichê de “foi por amor às pessoas” vai servir. Os sinais serão legítimos e darão resultado quando visarem fazer Jesus conhecido e Seu Pai como quem o enviou. Nem mais, nem menos.
Viver um evangelho genuíno e autêntico, como estilo de vida do Céu, é não ser egoísta nem soberbo. Pelo contrário, é viver pelo estilo “diminua eu”. Os sinais podem chamar atenção para mim ou para Ele. Eu decido isso. Agora, me responda sinceramente: de que adianta dissertar tudo isso se os sinais não se manifestarem? Bom, isso é assunto para outra hora.
“Senhor, eu quero manifestar sinais que sejam Teus, que apontem para Ti e que glorifiquem somente a Ti. Me ensina a viver de modo que minha vida, minha conduta e meu caráter sejam o maior sinal.“
Temos que lembrar sempre que tudo que fazemos deve ser para honrar e glorificar o nome do Senhor Jesus pela graça do nosso Pai. Glória a Deus pela mensagem edificante.
Gloria a Deus, louvado seja o Senhor e Salvador Jesús Cristo. Esta mensagem é pão de vida…
Obrigado pastor pelo seu trabalho de evangelização e semeadura da Boa Semente de Jesus Cristo.
Há muitos anos acompanho, indico e admiro seu trabalho.
Que Jesus o recompense.