Vinicios Torres

Depressão

“Tristezas de morte me cercaram, e torrentes de impiedade me assombraram. Tristezas do inferno me cingiram, laços de morte me surpreenderam.” (Salmos 18:4,5)

  • Você alguma vez já experimentou tristeza tão profunda que achou que não teria mais motivo para viver?
  • Enfrentou a solidão interior que mesmo no meio da multidão o vazio interno parecia crescer?
  • Desesperançou a tal ponto de não acreditar que houvesse solução possível?
  • Adoeceu-lhe o coração de um jeito que mesmo desejando desesperadamente acreditar que é amado e importante a mente lhe prega peças convencendo-o de seu desvalor?

Uma das experiências mais difíceis que um ser humano pode passar é a da depressão emocional. Ela é traiçoeira pois pode consumir lentamente algumas pessoas que só manifestam seus sintomas quando já estão em crise. Pode começar como um desânimo, pode parecer apenas decepção com situações ou pessoas, reações negativas às dificuldades naturais da vida. E, disfarçadamente, ela vai destruindo as bases da estabilidade emocional de uma pessoa.

A depressão pode ser resultado de situações emocionais, mas também pode ter origem em desordens físicas. Aceitamos facilmente doenças físicas e nos condoemos com as pessoas que sofrem por causa de câncer, infecções, acidentes, cirurgias, mas temos dificuldade de assimilar doenças psiquiátricas ou psicológicas, depressão entre elas.

A busca desenfreada da sociedade pelo êxito e pelo aparência de sucesso acaba por piorar a situação de pessoas que sofram depressão. Muitas são taxadas simplesmente de desajustados, mentalmente fracos ou desequilibrados. Ignoramos que assim como uma gripe vem e vai, certos tipos de depressão são também passageiros. Corretamente tratados, tanto um como outro tem cura.

A igreja, infelizmente, contaminada pelo pensamento atual de crescimento baseado no carisma de líderes que estão constantemente em “alto astral” motivando seus liderados a conquistar mais prosélitos, tem ignorado os que sofrem, na maioria das vezes, silenciosamente, com os problemas emocionais. Na tentativa de se integrar a esse esquema muitos que sofrem acabam por aprofundar sua dor; acabam descobrindo que o sistema não os cura e que seus líderes não estão preparados para ajudá-los.

É verdade que podemos encontrar pessoas que se aproveitem e usem suas situações para manipular seus familiares e amigos. Mas nem por isso devemos ignorar aqueles que estão sofrendo emocionalmente.

Muitos depressivos não manifestam mudanças significativas de comportamento. Por isso, muitas vezes, acredite pois eu sei o que estou dizendo, estar ao lado e ouvir com paciência e interesse, pode significar a mudança de rumo para a cura de alguém com depressão.

“Senhor, ajuda-me a entender que mesmo enfermos de alma podem ser tocados pelo te amor curador através de mim.”

Vinicios Torres

Vinicios Torres

Semelhança

“Eu falo o que vi junto de meu Pai;” (João 8:38)

Quanto mais nós formos semelhantes a Jesus, menos parecidos seremos com qualquer coisa que está sendo propagandeada hoje em dia. Vi, recentemente, um pedaço de vídeo mostrando um famoso teleevangelista amaldiçoando os opositores do seu ministério. SE o vídeo for verdadeiro, é uma demonstração triste da inversão dos valores do Evangelho, já que Deus, em Jesus Cristo, ordenou claramente que devíamos abençoar os que nos amaldiçoam e orar pelos que nos perseguem.

Tristemente, vejo a mesma reação em muitos dos que estão hoje em posição de liderança. Para manter os seus feudos e territórios usam dos mesmos subterfúgios. Muitos dos liderados acabam sendo levados a crer que essa é uma atitude válida, já que seus incensados líderes dão este exemplo.

Às vezes é difícil perceber que alguns líderes amaldiçoam sem usar esta palavra. São mais sutis, disfarçam a intenção com atitudes dissimuladas, travestem o isolamento a que submetem seus liderados como interesse na sua proteção.

Curiosamente, em nenhum momento Jesus demonstrou interesse ou atitude de segurar alguém ou impedir que este fosse para outro lugar ou que alguém fizesse o que tivesse que ser feito. Até censurou os discípulos por quererem impedir alguém que não andava com eles de pregar em nome de Cristo.

Quanto mais semelhantes a Jesus menos apegados seremos a coisas e pessoas, já que estaremos, como Ele, descansando na confiança do poder e do amor de Deus,o Pai.

Jesus não se preocupava com os que o perseguiam. Sabia que quando a hora decidida pelo Pai chegasse, tudo aconteceria como Ele planejara. Assim, Ele sabia que se não fosse a hora, a perseguição cessaria ou o levaria para a próxima oportunidade.

Os que vivem na presença de Deus podem viver tranquilos que todas as coisas cooperam para o bem e que nada está fora do controle dEle.

Viver esta realidade de comunhão com o Pai nos leva ao patamar onde oraremos aquilo que Ele coloca em nós. Se for para pedir, pediremos; se for para ordenar, ordenaremos; se for para determinar, determinaremos; se for para confessar, confessaremos; se for para lutar em oração, lutaremos; se for para nos calar, calados ficaremos.

Deixamos de viver a pressão de estar lutando constantemente, amarrando o Diabo todos os dias e vivendo em vigilância paranóica. Vigiaremos sim, mas vivendo com a alegria da presença e do cuidado do Pai.

Jesus disse que fazia o que via o Pai fazer e dizia o que ouvia o Pai dizer. Assim nós também devemos ser semelhantes a Ele. Ouvir o que o Pai fala e falar e obedecer conforme for o caso.

“Senhor, faz da minha boca manancial de bênção vindo da Tua presença.”

Vinicios Torres

Vinicios Torres

O Que Você Vai Fazer no Fim de Semana?

Qual seria a sua resposta agora?

A maioria dos cristãos responderá que, entre outras coisas, vai à igreja. A maioria irá no domingo. Os mais jovens podem até ir no sábado na reunião especial para a juventude e no domingo junto com a congregação toda. Nas igrejas mais tradicionais acontecerá a escola dominical no domingo de manhã e muitos ainda voltam ao culto domingo à noite.

Muitas pessoas participam da programação de suas igrejas nos finais de semana por mero costume. Simplesmente já se habituaram a fazer isso e o fazem sem pensar. Acostumaram-se a ver as pessoas do fim de semana e a assistir a uma programação diferente daquilo que fazem no dia a dia. Para essas pessoas raramente os finais de semana são significativos.

Já outro grupo de pessoas se sente responsável por estar envolvido nas atividades da congregação. Elas carregam um peso e sentem que se não estiverem lá as coisas não acontecerão como devem acontecer. Para essas, a chegada do fim de semana pode ser motivo de estresse e não desfrutam do descanso que o afastamento do trabalho semanal se propõe a dar.

Existem pessoas que não querem mais reunir-se com a igreja no final de semana, ou em qualquer outro dia. Justificam isso com todos os motivos que conseguem encontrar. Afastaram-se e, com o tempo, não sentiram mais necessidade.

Essas atitudes todas contrastam com a atitude demonstrada pelo salmista quando afirma com êxtase:

“Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor.” (Salmos 122:1)

Interessante que, independentemente do seu estado emocional, você pode decidir alegrar-se. Se assim não fosse seria incoerente as tantas vezes que a Bíblia registra a ordem “Alegrai-vos”. Portanto, o salmista reage ao convite para estar na casa do Senhor com alegria.

A atitude com que você decide fazer algo determina os resultados que obterá.

Mesmo que você esteja triste, passando por dificuldades e enfrentando problemas, pode decidir alegrar-se ao se reunir com seus irmãos. Estar juntos na casa de Deus nos ajuda a entregar a Ele os problemas, orar e interceder uns pelos outros e animarmos e fortalecermos uns aos outros.

Quem se afasta do convívio dos irmãos e perde a alegria de ir à casa de Deus, vez após vez vai esfriando o amor por Deus, afasta-se da Sua Palavra e começa a achar explicações lógicas para o que antes considerava como mover de Deus em sua vida. Quando menos espera, perdeu-se pelo caminho, achando que não precisa mais de Deus, afinal acostumou-se a não sentir necessidade da comunhão com os irmãos, nem dos momentos de adoração e ministração da Palavra.

Então, , o que você vai fazer no fim de semana?

Vinicios Torres

Vinicios Torres

Perdoe as Pessoas Não Suas Ações

Fui profundamente tocado ao ler um texto do Dr. Jim Denison no qual ele relata como sua perspectiva do perdão foi ampliada. Fiz uma tradução livre e compartilho com você.

Texto: EI, Kayla Mueller e Perdão – Dr. Jim Denisson

Abu Bakr al-Baghdadi dirige uma organização que matou mais de 3.000 pessoas no ano passado. O Estado Islâmico (EI) crucificou recentemente 74 crianças por não jejuar corretamente durante o Ramadã. Decapitou vítimas, afogado outros em gaiola, e queimou outros vivos. Segundo o The New York Times, o grupo tem escravizado e vendido milhares de mulheres como escravas sexuais. Tudo sob a liderança de al-Baghdadi.

E agora ele está na notícia por motivos pessoais, e pela sua imoralidade abominável também. Kayla Mueller trabalhava na ajuda humanitária e foi capturada em agosto de 2013, quando saía de um hospital na Síria. Ela ficou em poder do Estado Islâmico por 18 meses e foi morta no início deste ano. Agora descobrimos que ela foi estuprada repetidamente por al-Baghdadi, que fez dela sua escrava sexual pessoal.

O que devem estar sentindo seus pais? Sua família e amigos? E as famílias das mulheres que ainda se encontram em poder do grupo de al-Baghdadi? Quando eu vejo o rosto ou o nome deste criminoso na notícia, eu sinto um repulsa profunda por ele. Você não acha?

Eu sei que a Bíblia me diz várias vezes para perdoar meus inimigos. Jesus nos ensinou “amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem” (Mateus 5:44). Mas, se Kayla Mueller fosse minha filha, como eu poderia perdoar o homem que fez essas coisas horrivelmente indizíveis com ela?

Pense em uma pessoa cujo pecado sem arrependimento tem prejudicado você. Você sabe que você deve perdoar. Você sabe que abrigar raiva machuca mais você do que machuca a pessoa que o magoou. É como beber veneno e esperar que a outra pessoa morra. Mas, ainda assim, parece tão injusto. Esta pessoa te machucou e agora é sua a responsabilidade de perdoar as ações ou as palavras que te feriram.

Na verdade, não é.

Em uma devocional de Craig Denison que li ontem, fiquei impressionado com o título: “Perdoe a pessoa não suas ações.” Sua devocional me levou por um caminho filosófico que eu não tinha trilhado antes. Eu percebi que o perdão é uma construção relacional que requer um objeto apropriado à sua natureza. Em outras palavras, eu não posso perdoar uma cadeira, mesmo se eu quebrar meu tornozelo ao tropeçar nela. Da mesma forma, eu não posso perdoar uma palavra, mesmo que ela fira meus sentimentos. Eu não posso perdoar uma ação física, mesmo no caso dela quebrar meu nariz. Eu só posso perdoar a pessoa que fala a palavra e comete a ação.

Eu achei essa visão extremamente útil. Deus não nos pede para perdoar pecados terríveis como aqueles perpetrados por Abu Bakr al-Baghdadi. Ele não perdoa pecados, em vez disso, perdoa o pecador. Quando Estevão estava sendo apedrejado até a morte, ele perdoou os homens e não suas ações (Atos 7:60). Jesus fez o mesmo na cruz (Lucas 23:34).

O perdão não significa que Abu Bakr al-Baghdadi não deve enfrentar a justiça por seus crimes horripilantes. Ele deve, sem dúvida. Isso significa que podemos entregar a vingança à justiça de Deus promulgada pelos homens e pelo julgamento divino (Romanos 12:19). Podemos pedir a Deus que nos ajude a perdoar não os crimes, mas os criminosos.

E nós podemos trabalhar para curar um mundo de criminosos. Antes de ser capturada, Kayla Mueller escreveu uma carta para sua família na qual ela disse: “Algumas pessoas encontram Deus no amor, eu encontrei Deus no sofrimento. Eu sei, já há algum tempo, que o trabalho da minha vida é usar as minhas mãos como ferramentas para aliviar o sofrimento.”

O perdão é uma ferramenta para aliviar o sofrimento. Como você vai usá-lo hoje?

Fonte: (https://www.denisonforum.org/cultural-commentary/1850-isis-kayla-mueller-and-forgiveness)

Vinicios Torres

Vinicios Torres

Três Coisas que Jesus Diria aos Usuários do Ashley-Madisson

Se você não sabe do que se trata o site Ashley Madisson não fique triste, pois não perdeu nada. No entanto, devido às consequências do que aconteceu com ele, a mídia acabou lhe dando destaque.

Para aqueles que não conhecem, o site Ashley Madisson se propõe a ser um serviço de contato para pessoas que desejam ter relacionamento extraconjugal. É isso mesmo: adultério é o nome certo da coisa. O lema deles é “a vida é curta, tenha um caso.” Sempre prometeram discrição total e segurança. Mas, recentemente um grupo de hackers conseguiu invadir o sistema e divulgou os dados de milhões de usuários do site.

Confesso que eu não estava dando atenção ao caso, pois todo mês tem algum vazamento de informação e segredos são revelados ou a privacidade de alguém é violada. Mas ao saber que pessoas chegaram o ponto de tirar a vida por não suportar a vergonha de ter seus atos revelados me fez parar para pensar: o que Jesus diria para as pessoas que se associaram ao site?

Lembre-se, o site tem o propósito de ajudar quem quer quebrar a sua aliança conjugal, ou seja, ajuda pessoas a se tornarem hipócritas vivendo vidas duplas, que propositadamente mentem para seus cônjuges. Não é acidental, é intencional.

Neste caso, eu tenho dificuldade de enxergar um Jesus paz e amor, pasteurizado, sorridente, olhando com olhar meloso. Ao ler os evangelhos e ver como ele tratou os hipócritas do seu tempo com firmeza, baseado na verdade, penso que Jesus os olharia com a mesma firmeza e lhes diria:

“Não há nada escondido que não venha a ser descoberto, ou oculto que não venha a ser conhecido.” (Lucas 12:2)

O site sempre prometeu que tudo o que fosse “negociado” através dele seria mantido em sigilo, mas o princípio por traz deste versículo é que Deus fez o universo para andar na luz, ou seja, em verdade e transparência. Por isso, não adianta intencionar manter o pecado em segredo, mais cedo ou mais tarde, ou ele será denunciado ou o próprio pecador se revelará em busca de perdão e alívio para sua culpa.

“Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestes {no sangue do Cordeiro} para que tenham direito à arvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas. Ficarão de fora os cães, os feiticeiros, os adúlteros…” (Apocalipse 22:14,15)

Jesus também deixa claro que a consequência última dos que resolvem se manter no pecado do adultério é a separação eterna de Deus. Esta é uma verdade que poucos gostam de ouvir, principalmente nestes tempos de meias palavras e pouco compromisso que vivemos. As pessoas querem viver do jeito que bem entendem e depois querem impor a Deus seus torcidos conceitos de justiça esperando que Ele os aceite nos termos deles. Jesus, porém, avisa no Apocalipse que, independente de como você pense, no último dia serão os termos Dele que definirão quem entra e quem fica de fora.

“Arrependam-se, pois, e voltem-se para Deus, para que os seus pecados sejam cancelados” (Atos 3:19)

Arrepender-se é reconhecer que os seus caminhos estão errados e que você precisa parar de ir para onde está indo e tomar outro caminho. No caso, o caminho é voltar-se para Deus para ter seus pecados perdoados, reconhecendo que o sacrifício de Cristo na cruz foi em seu lugar.

Não importa se o meio para o pecado foi o site Ashley Madisson ou qualquer outro site. Pode nem ser através da internet. O que importa é que a Palavra de Deus garante que o pecado será revelado. Em vez procurar o adultério, façamos como José, que se manteve fiel a Deus e fugiu do pecado.

“Senhor, eu quero andar na luz, com verdade e integridade. Ajuda-me a permanecer fiel tanto a Ti como à minha esposa e família.”

Vinicios Torres

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Nunca Mais o Mesmo

Estava andando de carro com o som ligado sem prestar muita atenção para as músicas que estavam tocando quando fui atraído pelo seguinte refrão, cantado pela Fernanda Brum:

“Quem já pisou no Santo dos Santos

Em outro lugar não sabe viver

E onde estiver clama pela glória

A glória de Deus”

(Fernanda Brum – O Que a Tua Glória Fez Comigo)

Lembrei-me que muitos anos atrás afirmei durante uma pregação que “quem experimenta o amor e o perdão de Deus de verdade nunca mais volta a ser a mesma pessoa”. Na verdade o apóstolo Paulo afirma isso quando diz: “Assim, se alguém está em Cristo é nova criatura; as coisa antigas já passaram; eis que se fizeram novas.” (1 Coríntios 5:17).

Experimentar o amor e o perdão de Deus deixa marcas “inapagáveis” na estrutura de uma pessoa. Ainda que queira abandonar o Senhor e deixar de andar em seus caminhos esta pessoa sabe, em cada experiência que tem, que nada a satisfará mais. Tudo que fizer será comparado à experiência com o Senhor e nada chegará ao nível de poder dizer que é melhor.

Lembro-me de ter feito um trabalho para uma pessoa que havia sido pastor e, por causa de decepções humanas, havia abandonado o ministério e desistido da vida cristã. Tentava demonstrar entusiasmo quando falava do trabalho que fazíamos mas dava para perceber a dor quando tentava justificar suas decisões. Eu tinha a impressão que a qualquer hora poderia pegar nas mãos a “saudade” que ele transpassava quando falava dos tempos em que pregava o evangelho e experimentava o mover de Deus. Nada que ele estava experimentando, e na época eu desconfiei que estava usando drogas, além de um relacionamento extra-conjugal, o estava satisfazendo.

Por quê? Ora, simples:

Ele havia experimentado o que de mais maravilhoso, impactante e transformador alguém pode experimentar: o amor salvador de Jesus Cristo e o mover santificador do Espírito Santo.

Quem experimenta isso de verdade, nunca mais será o mesmo.

Pode virar as costas para o evangelho, pode parar de frequentar as reuniões da sua igreja, pode parar de ler a Bíblia, pode evitar se encontrar com os amigos cristãos, mas toda vez que parar para pensar e analisar a vida vai se lembrar, com um toque de dor no coração, como foi bom o tempo que deixava o Senhor agir em sua vida e das experiências que tinha quando andava com Deus. Vai se sentir para sempre esvaziado de verdadeiro significado.

Mas a mesma graça que salvou está disponível para restaurar. Se você se sente assim, saiba que é possível voltar para o Senhor e experimentar novamente o Seu perdão. Assim como o filho pródigo, que reconheceu o vazio que estava vivendo, nós também podemos reconhecer nossas mal-fadadas decisões e voltar para a casa do Pai. Quase com certeza teremos que arcar com as consequências de nossos atos, mas podemos contar com o perdão de Deus e com a Sua presença para restaurarmos a comunhão com Ele e voltar a andar em Seus caminhos e experimentar o mover Dele em nossa vida.

“Senhor, eu experimentei o Teu amor e perdão e agora nada mais na vida tem o mesmo valor ou significado. Restaura em mim o amor por Ti e me enche do Teu Espírito Santo para que eu possa andar na Tua presença.”

Vinicios Torres

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O Verdadeiro Significado do Cristo Comunista de Evo Morales

Muitos ficaram chocados com o “presente” que o presidente boliviano entregou ao Papa onde o símbolo do comunismo, a foice e o martelo, serviram de crucifixo para uma imagem de Cristo.

Eu, na verdade, não apenas não fiquei ofendido como enxerguei naquela peça algumas mensagens, digamos assim, subliminares.

Em toda representação gráfica é o ator mais importante quem dá o tom à interpretação dela. Assim, considerando que Deus exaltou a Cristo sobre todos os principados e potestades e lhe deu um nome que é sobre todo o nome (Filipenses 2:9, Efésios 1:20-22) é a partir de Cristo que temos que entender a peça:

1. Reconhecimento da existência de Cristo. Todo comunista tenta desesperadamente provar a inexistência de Cristo, tentando inclusive provar que nem mesmo um Jesus histórico tenha existido. Ao entregar ao Papa o seu símbolo comunista, Evo Morales, reconheceu a existência de Cristo e a sua importância a ponto de representá-lo.

2. Alteração do símbolo comunista. O símbolo do comunismo é a foice e o martelo cruzados na diagonal. Para satisfazer a condição de cruz, o símbolo teve de ser alterado, demonstrando que este teve de se submeter à mudança para acomodar o Cristo, ou seja, comunismo puro não subsiste na presença do Rei dos Reis.

3. Evidência da Necessidade da Mensagem de Cristo. Um comunista entregar seu símbolo alterado, e com o Cristo colocado nele, ao representante da maior religião cristã do mundo é um claro reconhecimento de que seu sistema político ateu não atende às demandas do seu coração ou do seu povo.

Não importa as intenções que a mídia tenha dado ao gesto de Evo Morales. A peça dele para mim pode ser interpretada da seguinte maneira:

“Comunistas de todo o mundo, Deus amou tanto a cada um de vocês que enviou seu Filho único para morrer em uma cruz em seu lugar, para que todo comunista que crer nele não pereça mas tenha a vida eterna.”

Foto: Associated Press

Vinicios Torres